A origem da AID's e outras doenças estranhas

08/10/2012 16:18

 

 

A AID´S, ou a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, é provocada por um ou mais tipos de vírus específicos, que conseguem atacar justamente o sistema de defesa do organismo. Os vírus são "animais" bastante curiosos, pois quando não estão em um habitat propício para a sua vida, simplesmente cristalizam-se e viram uma espécie de mineral. Nessa circunstância, não podem serem chamados de seres vivos e podem ficar neste estado indefinidamente.

A AID´S, ou seja, os vírus instalados no corpo humano, não causam a morte do indivíduo; simplesmente atacam diretamente o sistema imunológico, fazendo com que os doentes morram de outras causas, como gripe, sarampo, pneumonia, etc., consideradas hoje como doenças de cura relativamente fácil em um indivíduo sadio.

Existem diversas teorias sobre o surgimento da AID´S, até aquela que ela foi desenvolvida para ser usada como arma bélica, o que se acredita ser uma mentira.

Na verdade, a origem da AID´S é recente e aconteceu no Egito, quando pesquisadores ingleses descobriram na década de 1920 o túmulo de Tutankhamon Ele reinou o povo egípcio, uma das primeiras civilizações do planeta, há cerca de 3550 anos atrás, desde os nove anos de idade, mas teve sua morte prematura, falecendo com apenas dezoito anos, não se sabendo de quê, sendo embalsamado e enterrado no Vale dos Reis, a oeste de Luxor, sendo o sexagésimo segundo túmulo encontrado, dentre cerca de 350 faraós, que eram tidos como semideuses e que reinaram em 30 dinastias.

Seu corpo mumificado estava protegido por não menos que três elaborados esquifes, um dentro do outro; os caixões por sua vez estavam embutidos em um sarcófago de pedra esculpida. O esquife externo era feito de madeira dourada e tal como os outros, se assemelhavam ao antigo faraó. O segundo caixão era também de madeira, decorado com incrustações de pedras preciosas e outros materiais. Dentro do ataúde interno, encontrou-se uma máscara cobrindo o rosto da múmia de ouro puro com cerca de 100 quilos, marchetada com lápis-lazuli, quartzo e obsidiana.

A descoberta do túmulo do faraó foi uma das maiores de todas expedições ao velho mundo, pois ele ainda não tinha sido violado por vândalos ou caçadores de fortunas. Mas havia um problema: Os exploradores tentaram de todas as maneiras abrir o sarcófago externo e só conseguiram após semanas de aquecimento do mesmo sobre fogueiras, pois o lacre era mais espesso que asfalto. Finalmente aberto e retirados os outros caixões, conseguiram retirar a máscara de ouro de 100 quilos, mas só que o rosto do faraó saiu junto a ela; ou seja, o faraó foi literalmente cozido. Imagine se ele tivesse morrido de uma simples gripe, e os vírus petrificados colocados em uma temperatura de cozimento quase 4000 anos depois, o que se poderia esperar. Claro, uma mudança genética acidental, surgindo variações viróticas desde o HIV (AID´S) como o Ebola, e outros que ainda não conhecemos. Algum tempo depois, começaram a morrer diversas pessoas, dentre elas cientistas que trabalharam no projeto. Existem ao lado da entrada dos túmulos um tipo de "Selo" que dava algumas informações sobre quem ali estava, ou seja, se era uma pessoa ou família proeminente ou não. Mas nos caso do faraó Tutankhamon havia outra informação que dizia: "Quem violar este lugar sagrado sofrerá de uma maldição terrível", o que os historiadores chamam "A maldição de Tutankhamon". Na verdade, isto foi ali escrito para que os pilhadores não removessem as fortunas que o faraó levou consigo ao túmulo. Mais e mais pessoas que tiveram acesso ao achado na década de 1930 continuaram morrendo sem causa aparente. De uma simples gripe, as pessoas iam-se amofinando até chegar à morte, sem que os médicos nada pudessem fazer.

O primeiro caso da AID´S diagnosticadamente reconhecido, foi em torno de 1940, onde os médicos perceberam que as pessoas começaram a morrer "muito fácil". Em 1979 as televisões do mundo inteiro mostraram "O menino da bolha" , ou seja, se ele saísse do ambiente hermeticamente vedado contra o ar natural cheio de bactérias e outros minúsculos seres, fatalmente ele morreria, como de fato morreu.

Hoje a humanidade tem consciência que estamos morando com vários inimigos, mas talvez ela não saiba que a curiosidade humana pode levar a descobertas inimagináveis, até letais.

Trecho retirado do capítulo V do livro não editado "Sociedade Autônoma para o Progresso da Ciência", escrito por André Luiz Hanum em 07/1992